quarta-feira, agosto 23, 2006
, Posted by Unknown at 9:25 AM
"Quero Ser Anjo"
As filmagens de "Quero Ser Anjo" duraram sete dias e foram realizadas durante o mês de outubro de 1999. Foram 14 horas de trabalho diário para produzir uma hora e oito minutos de imagem. O dia mais complicado rendeu um dos momentos mais emocionantes do trabalho: a montagem de um Círio totalmente cenográfico, com direito a rezadeiras, padres e promesseiros espalhados entre os 300 figurantes.
"Foi uma experiência fantástica. Utilizamos elementos das procissões do interior, valorizando a religiosidade do paraense", diz a diretora do curta, Marta Nassar. . A equipe de produção reuniu 50 pessoas, sendo 20 estagiários voltados para todas as etapas do processo. O filme deve ser lançado no próximo dia 30 de outubro, no Cine Doca.
Com roteiro de Clemente Schwartz, "Quero Ser Anjo" tem como atores principais Cacá de Carvalho, que veio especialmente para as gravações, Zê Charone, Igor da Fonseca, Diva Nassar e Bárbara Gibson. O elenco é formado basicamente por crianças. Das 80 inscritas, foram selecionadas 40, que participaram de ensaios com o ator e diretor Cláudio Barros durante um mês.
O orçamento de "Quero Ser Anjo" chegou a R$ 102 mil. O curta foi produzido em parceria com a 19 Imagem e Som, uma produtora paulista que garantiu equipamentos de última geração a preços mais acessíveis e também vai trabalhar na montagem e distribuição do curta pelo Brasil e exterior. Seguindo o exemplo do curta "Nayara, a Mulher Gorila", também de Marta Nassar, "Quero Ser Anjo" deve conquistar espaço nos principais festivais do mundo.
"Chama Verequete"
Entre os três curtas premiados, "Chama Verequete" foi o mais prejudicado na fase de produção, não só pelas dificuldades de captação, mas porque o Mestre Verequete - ícone máximo do carimbó tradicional, também conhecido como "pau e corda"- sofreu sérios problemas de saúde durante o período previsto para as gravações.
Com roteiro e direção de Luis Arnaldo Campos e Rogério Parreira, o curta foi rodado entre o final de abril e o início de maio, somando seis dias de filmagens em seis locações diferentes: Centro Histórico de Belém, Palácio Antonio Lemos, Icoaraci, Casa do Mestre Verequete, Terreiro do Pai Carlinhos, Boate Locomotiva e Outeiro.
Entre a equipe técnica destacaram-se vários profissionais paraenses, como o artista plástico Armando Queiroz (direção de arte) e o maquiador Ronaldo Fayal (pesquisa de época, figurino e make up). Com direção de fotografia de Marcelo Brasil, o curta reuniu no elenco de apoio cerca de 150 figurantes, entre integrantes dos grupos folclóricos Asa Branca e Sabor Marajoara.
Rodado na bitola 35 mm com equipamentos da Funarte e revelado no Labocine do Rio de Janeiro, o curta teve orçamento total de R$ 80 mil, aproximadamente, e enfrentou uma enorme dificuldade para captar recursos, apesar de aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura Tó Teixeira. Até o final das gravações foram gastos R$ 42 mil. Para enxugar o orçamento, "Chama Verequete" deve ser montado dentro do processo manual, ao contrário dos outros dois curtas, que tiveram finalização digital. A previsão da equipe é lançar o filme no dia 12 de janeiro de 2001, dentro do calendário de comemorações do aniversário de Belém.
"Dias"
O roteiro do jornalista Fernando Segtowich conta a história de três personagens que enfrentam dramas pessoais durante um tumultuado dia na capital paraense.
Laura é uma rica empresária que pensa em suicídio depois de ver o casamento desmoronar. Paulo, técnico em mineração, está desempregado e tenta resistir à proposta de participar de um assalto. Patrícia, jovem universitária, descobre que está grávida do primo, com quem mantém um romance secreto.
Segtowich, que também assina a direção, optou por cenas ousadas na Doca de Souza Franco, uma superprodução para os padrões locais, resultando num orçamento de cerca de R$ 140 mil. A cena principal do filme mobilizou 50 carros e 80 pessoas, entre elenco de apoio e figurantes.
As filmagens de "Quero Ser Anjo" duraram sete dias e foram realizadas durante o mês de outubro de 1999. Foram 14 horas de trabalho diário para produzir uma hora e oito minutos de imagem. O dia mais complicado rendeu um dos momentos mais emocionantes do trabalho: a montagem de um Círio totalmente cenográfico, com direito a rezadeiras, padres e promesseiros espalhados entre os 300 figurantes.
"Foi uma experiência fantástica. Utilizamos elementos das procissões do interior, valorizando a religiosidade do paraense", diz a diretora do curta, Marta Nassar. . A equipe de produção reuniu 50 pessoas, sendo 20 estagiários voltados para todas as etapas do processo. O filme deve ser lançado no próximo dia 30 de outubro, no Cine Doca.
Com roteiro de Clemente Schwartz, "Quero Ser Anjo" tem como atores principais Cacá de Carvalho, que veio especialmente para as gravações, Zê Charone, Igor da Fonseca, Diva Nassar e Bárbara Gibson. O elenco é formado basicamente por crianças. Das 80 inscritas, foram selecionadas 40, que participaram de ensaios com o ator e diretor Cláudio Barros durante um mês.
O orçamento de "Quero Ser Anjo" chegou a R$ 102 mil. O curta foi produzido em parceria com a 19 Imagem e Som, uma produtora paulista que garantiu equipamentos de última geração a preços mais acessíveis e também vai trabalhar na montagem e distribuição do curta pelo Brasil e exterior. Seguindo o exemplo do curta "Nayara, a Mulher Gorila", também de Marta Nassar, "Quero Ser Anjo" deve conquistar espaço nos principais festivais do mundo.
"Chama Verequete"
Entre os três curtas premiados, "Chama Verequete" foi o mais prejudicado na fase de produção, não só pelas dificuldades de captação, mas porque o Mestre Verequete - ícone máximo do carimbó tradicional, também conhecido como "pau e corda"- sofreu sérios problemas de saúde durante o período previsto para as gravações.
Com roteiro e direção de Luis Arnaldo Campos e Rogério Parreira, o curta foi rodado entre o final de abril e o início de maio, somando seis dias de filmagens em seis locações diferentes: Centro Histórico de Belém, Palácio Antonio Lemos, Icoaraci, Casa do Mestre Verequete, Terreiro do Pai Carlinhos, Boate Locomotiva e Outeiro.
Entre a equipe técnica destacaram-se vários profissionais paraenses, como o artista plástico Armando Queiroz (direção de arte) e o maquiador Ronaldo Fayal (pesquisa de época, figurino e make up). Com direção de fotografia de Marcelo Brasil, o curta reuniu no elenco de apoio cerca de 150 figurantes, entre integrantes dos grupos folclóricos Asa Branca e Sabor Marajoara.
Rodado na bitola 35 mm com equipamentos da Funarte e revelado no Labocine do Rio de Janeiro, o curta teve orçamento total de R$ 80 mil, aproximadamente, e enfrentou uma enorme dificuldade para captar recursos, apesar de aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura Tó Teixeira. Até o final das gravações foram gastos R$ 42 mil. Para enxugar o orçamento, "Chama Verequete" deve ser montado dentro do processo manual, ao contrário dos outros dois curtas, que tiveram finalização digital. A previsão da equipe é lançar o filme no dia 12 de janeiro de 2001, dentro do calendário de comemorações do aniversário de Belém.
"Dias"
O roteiro do jornalista Fernando Segtowich conta a história de três personagens que enfrentam dramas pessoais durante um tumultuado dia na capital paraense.
Laura é uma rica empresária que pensa em suicídio depois de ver o casamento desmoronar. Paulo, técnico em mineração, está desempregado e tenta resistir à proposta de participar de um assalto. Patrícia, jovem universitária, descobre que está grávida do primo, com quem mantém um romance secreto.
Segtowich, que também assina a direção, optou por cenas ousadas na Doca de Souza Franco, uma superprodução para os padrões locais, resultando num orçamento de cerca de R$ 140 mil. A cena principal do filme mobilizou 50 carros e 80 pessoas, entre elenco de apoio e figurantes.
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